29 April 2010

Gênero Catasetum

AMBIENTE:
Ao iniciar o cultivo de Catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.
A maioria dos Catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura, ou seja, inferior a 4 ºC e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.
Gosta de intensa luminosidade, e locais com alta umidade relativa do ar, gerando flores robustas e muitas vezes perfumadas de até seis centímetros.
Pode pegar até quatro horas de sol fraco no início da manhã.

PLANTIO:
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes.

CICLO VEGETATIVO:
Os Catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.
Esse gênero é um dos poucos que tem o sexo apresentado na forma "monóica", exibindo flores masculinas e femininas, os dois sexos na mesma planta.
Suas hastes florais alcançam trinta centímetros de altura e brota geralmente no outono. Seu labelo é riniforme, com sua parte interna de coloração vermelho-alaranjado.
Possui ainda pseudobulbos cilíndricos, vigorosos e chamativos.

IRRIGAÇÃO:
Irrigar os Catasetum somente pela manhã e evitar de irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. A rega é feita com maior vigor no período de crescimento (verão), diminuindo de acordo com a proximidade do período de repouso (inverno).

ADUBAÇÃO:
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada (Ex: 10-10-10 ou 20-20-20), dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

Catasetum barbatum

Fonte:
www.delfinadearaujo.com
"Copyright © 1996-1999 Sergio Araujo Fotografia S/C Ltda. Todos os direitos reservados. Protegido pela lei de direito autoral do Brasil e por tratados internacionais."
www.orquideana.com.br

Gênero Brassia

Gênero que tem seu nome dedicado ao botânico inglês William Brass. É um gênero composto por 29 espécies descritas. São distribuídas por toda América tropical. Caracterizado por possuir inflorescência em longas hastes florais com numerosos pares de flores de até seis centímetros, muitas delas perfumadas e de cores fortes. As flores são grandes em forma de aranha, sendo que as sépalas e pétalas são bem maiores no comprimento do que na largura, algumas atingem 25 centímetros de comprimento.
Floresce o ano inteiro, quando podem brotar simultaneamente até 50 flores.
De flores duráveis e coloração amarela, branca ou verde, as Brassia preferem luz indireta e temperaturas mais amenas, entre 12 e 20 graus. Gostam de umidade. Possui por vezes pseudobulbos e se adapta bem em vasos de cerâmica e até placas.
A maioria das espécies é epífita, encontradas em florestas úmidas em altitudes que vão do nível do mar até 1500 metros. São facilmente cultivadas junto às Cattleyas. Gostam de boa luminosidade, bastante umidade e boa adubação.

Principais espécies: Brs. arcuigera, Brs. caudata, Brs. gireoudiana, Brs. lanceana, Brs. verrucosa.

Brassia caudata: Possui hastes florais de 40cm ou mais de comprimento e produzem cerca de 12 flores cada uma, normalmente no outono e no início do inverno. As flores, cerosas e perfumadas, possuem pétalas de aproximadamente 6cm. As folhas, verdes com manchas avermelhadas medem de 20 a 25cm de comprimento e são arqueadas. Esta espécie, em especial, gosta até de um pouco de sol direto pela manhã.



Fonte:
www.delfinadearaujo.com
"Copyright © 1996-1999 Sergio Araujo Fotografia S/C Ltda. Todos os direitos reservados. Protegido pela lei de direito autoral do Brasil e por tratados internacionais."
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Gênero Brassavola

Gênero distribuído pela América Central e do Sul, com aproximadamente 17 espécies.
Caracteriza-se por possuir pequenos pseudobulbos, com folhas apicais semi-terete.
A inflorescência sai do ápice dos pseudobulbos e contém um labelo branco arredondado em torno da coluna formando um tubo, que abre na frente como um coração. São encontradas em florestas úmidas desde o nível do mar até 1000 metros de altitude.
A grande maioria das espécies possui hábito epífito e são facilmente cultivadas em vasos, sob temperaturas intermediárias e boa luminosidade. Produzem lindas flores, bastante duráveis e perfumadas.

Principais espécies: B. cordata, B. nodosa, B. cucullata, B. flagellaris, B. fragrans, B. perinii.

Brassavola fragans: Epécie epífita sul-americana, com folhas roliças e sulcadas. Distribuída no Centro e Sul do Brasil. Pétalas e sépalas cor branco-esverdeado e labelo branco. Deve ser cultivada em cestinhas (cachepô) de madeira, necessitando de muita luz.



Brassavola perinii: Espécie epífita exclusivamente americana com folhas roliças e profundamente sulcadas. Espécie proveniente do interior do centro e sul do Brasil. Flores com labelo elíptico e pontiagudo envolvendo a coluna na base. Pétalas e sépalas branca-esverdeadas e labelo branco. Deve ser cultivada em cestinhas (cachepô) ou cubos de madeira, necessitando de muita luz.



Fonte: www.delfinadearaujo.com
"Copyright © 1996-1999 Sergio Araujo Fotografia S/C Ltda. Todos os direitos reservados. Protegido pela lei de direito autoral do Brasil e por tratados internacionais."

Gênero Bifrenaria

Gênero que foi subdividido recentemente e conta hoje com cerca de 6 espécies, distribuídas pelo Brasil. As plantas do gênero caracterizam-se por possuírem pseudobulbos ovóide-quadrangulares, com uma ou duas folhas levemente e fibrosas. As flores crescem a partir da base dos pseudobulbos em hastes uniflorais.
São espécies epífitas, que crescem em florestas tropicais úmidas, em locais com altitude de 200 a 700 metros.
A maior parte das espécies está concentrada no sudeste brasileiro e possui flores grandes e em pequeno número.
Devem ser cultivadas em temperaturas intermediárias, com boa umidade e luz.
São mais bem cultivadas em vasos com xaxim, sendo regadas regularmente e da mesma forma durante todo o ano.
São plantas de fácil cultivo, porém com pouca floração.

Principais espécies: Bif. tropurpurea, Bif. harrisoniae, Bif. tetrágona, Bif. thyriantina.

Bifrenaria thyrianthina: Espécie que cresce nas pedras em Minas Gerais, sendo, portanto, rupícola. Pseudobulbos ovóides e agrupados com uma única folha coríacea e plissada verde-escura. São de fácil cultura em vasos com material orgânico desfibrado e exigem muita luz.



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03 April 2010

Uma Viagem no Inverno

Em julho de 2007, fomos uma turma para o Pico da Bandeira, localizado no Parque Nacional do Caparaó, há 60 km de Manhuaçu. Como nunca tinha ido, mesmo morando tão perto, não pensei duas vezes antes de aceitar. Partimos na tarde sexta-feira (27/07/07) com destino àquela grande aventura. Chegamos à cidade de Alto Caparaó – MG no fim da tarde, início da noite. Passamos a noite na cidade, tomando uma cachacinha pra esquentar o frio. No sábado de manhã (28/07/07) acordamos, tomamos um café da manhã reforçado. Bacon, pães e conhaque no leite. Reunimos a turma, tiramos algumas fotos e fomos almoçar. Depois do almoço, descansamos e discutimos as táticas de subida. Chegamos à portaria do parque aproximadamente às 16:00 e éramos um grupo de onze pessoas. Subimos 6 km de carro até a tronqueira, local onde o pessoal costuma acampar e último local de acesso com veículos motorizados. Fizemos uma hora por lá, tiramos mais fotos, alguns montaram barraca. Preparamos um camarãozinho e tome conhaque. No fim da tarde pude ver e fotografar o maravilhoso por do sol, sobre aquele lindo mar de nuvens entre montanhas. Pegamos nossas mochilas no início da noite, colocamos nas costas e caminhamos 4,5 km por trilhas até o terreirão, último local para acampamento antes do cume, a 2370 m de altitude. Chegamos ao terreirão por volta de 23:30, onde conseguimos um cantinho seco para nos proteger do frio e fomos logo preparar nossa alimentação. Sopas, barrinhas de cereal, chás predominavam no cardápio. Estávamos exaustos pela longa caminhada por trilhas íngremes. Após isso fomos tirar algumas fotos da nossa turma. Esse período que passamos no acampamento foi muito legal. Tinha em média umas 50 barracas espalhadas pela área de camping. Conhecemos e encontramos pessoas de vários lugares. Era praticamente uma comunidade alternativa, separadas por turmas, clãs e tribos. No local via-se rodas de bate papo, de churrascos e de músicas ao som de vozes e violão. Todos muito animados.

Lembro-me quando estava a minha turma deitada, descansando para a grande subida, quando passou um garotinho correndo e gritando: “Zerou! O termômetro zerou!” Está fazendo zero grau! Só vi algumas pessoas saindo de dentro de suas barracas. Após esse momento, algumas pessoas prepararam sua alimentação no fogareiro, e após isso tentaram em vão descansar definitivamente, uma vez que um dos grupos estava cantarolando em alto e bom som. Tentei dormir, mas consegui apenas tirar alguns cochilos. Estava muito frio. Nos amontoamos feito filhotes de rato, um em cima do outro, para tentar um calor. Durante todo o dia e noite olhávamos para o céu, pois só poderíamos subir caso o céu estivesse limpo e sem perigo de chuvas. Por várias vezes o céu ficou nublado e outras muitas, limpo, aumentando cada vez mais nossas expectativas. A lua estava cheia e linda, clareando todo o acampamento, sem precisar em alguns momentos clarear com a lanterna por onde andávamos.

Às 2:00 a grande maioria estava acordada se preparando e preparando os outros para a subida. Eu estava com uma luva, duas meias, gorro, três blusas de frio e duas calças. Às 3:00 partimos em direção ao cume. O céu estava limpo e estrelado. Tudo mostrava que ia ser perfeito o nascer do sol.

A maioria ia subir pela primeira vez ao pico e mais outras pessoas que já haviam subido anteriormente. Estávamos ansiosos para saber o que nos esperava lá em cima. Tínhamos que subir 4,5 km, e em subidas cada vez mais íngremes. Durante a subida o clima foi mudando. Aquele tempo gostoso e friozinho foi ficando cada vez mais instável. Foi formando uma pequena névoa e um ventinho que nos dava arrepios. Fomos colocando mais agasalhos e bebendo conhaque para aquecer. Pensamos que aquela névoa ia passar, mas ao contrário: aumentou cada vez mais e se transformando em um chuvisco e engrossando até formar uma grossa chuva. Assim também foi o vento, de uma leve brisa, se transformou num vento forte. As gotas de água gelada juntamente com o vento, iam batendo em nossos rostos, como se fossem alvejados por pedras, tão grande era a dor que sentíamos. A subida estava cada vez mais difícil, cada vez mais íngreme e, como se não bastasse, chovia. Sabíamos que não ia ser nada fácil chegar e ficar no cume esperando o sol nascer. Estávamos preparados mental e fisicamente para o frio e o vento, mas não para a tempestade. Algumas pessoas até cogitaram desistir e retornar. Após uma difícil subida e debaixo de uma forte chuva e ventania, finalmente chegamos aos pés do Cristo fixado no cume, a exatamente 2892 m de altitude. Era exatas 5:00. Só dava pra ver pequenos grupos amontoados em blocos para tentar fugir da ventania e da chuva. Fizemos a mesma coisa: aglomeramos-nos numa pequena fresta entre a rocha e a terra e tentamos com o cobertor nos cobrir. Tentávamos ficar o mais próximo um do outro e compartilhar o calor de nossos corpos. Os dedos das mãos e dos pés já estavam doendo. Ficávamos respirando por debaixo da coberta para aumentar o calor. Nessa hora ouvi uma pessoa gritar: - “Está dando -4°!”. Não acreditava no que tinha ouvido. Começou aí nosso sofrimento que duraria um bom tempo. Tremíamos, senti dores como nunca havia sentido. Ficamos imóveis tentando nos aquecer.

O sol, segundo dados da internet, começaria a nascer por volta de 6:12. Estava ventando muito forte e a chuva nos alvejava o rosto, e doía como laminas cortando a carne. Nossos ossos pareciam estar trincando de tanta dor. Entramos entre duas rochas e ficamos cada vez mais unidos segurando o cobertor que o vento insistia em nos tirar. Estava muito mais frio e ouvíamos o barulho das juntas duras pelo frio, quando mexíamos as mãos e os pés para circular o sangue. O vento, segundo outros que lá estavam, soprava a 75 km/h. O frio era tão grande que não só eu, mas todos os que estavam lá em cima, já estavam se acostumando com a idéia de que não agüentaríamos mais. Nunca senti tanto frio e aperto na minha vida. Nossa esperança era que o sol nascesse para nos aquecer, mas foi em vão. O frio não cessou.

Já por volta de 7:00, começamos a descer, pois o sol já havia nascido, e se ficássemos ali, íamos morrer congelados, mas nos aqueceríamos com o movimento na descida. Quando saímos do meio das duas rochas, aquela chuva junto ao vento, que nos chicoteava o corpo e que nos tirava o cobertor, dificultava também nossa caminhada, de tão forte que estava. Já não sentia os dedos dos pés e das mãos. Parei por um instante e tirei minha luva, imaginando que veria meus dedos e unhas roxos. Fiquei mais calmo quando vi que ainda estavam normais. Aquela passada de onde estávamos até a descida do cume, também foi terrível. Durante o tempo que passamos lá em cima, não dava pra ver 5 m a frente por causa da neblina e chuva. Assim que começamos a descer escutei uma pessoa que estava de posse de um termômetro reclamar do frio. Segundo ele, a temperatura chegou a -8° naquela dura madrugada. É fato ainda que a sensação térmica pode chegar a 5° a menos que a real quando venta. Então entendíamos o porquê tínhamos sentido tanto frio: com aqueles fortes ventos, a temperatura que sentíamos era em torno de -13°, se não for pra menos por causa da grossa chuva. Algumas pessoas que foram ao pico várias outras vezes, nunca viram tal fenômeno como aquela madrugada. Já ouviram falar em temperaturas de -16°, mas aquela tempestade e ventania, nunca tinham visto igual.

De pouco a pouco, a chuva e o vento iam se amenizando, podendo finalmente nos aquecer com os movimentos da descida. Podia se ver sobre as toucas, uma fina camada de gelo. Quando faltavam uns 3 km para chegar ao terreirão (acampamento), o poderoso sol saiu limpando todo o céu e também nos aquecendo. Podíamos ver lindas paisagens: montanhas e vales verdes. Daí, pude ver, pensar e reconhecer o quão maravilhosa, poderosa e ao mesmo tempo severa era a Mãe Natureza.

Na descida pude notar o cansaço estampado no rosto de cada um pelo sofrimento, dor e frustração de não ter visto o mais lindo fenômeno do Pico da Bandeira: ver o sol nascer lá em baixo por entre montanhas e por cima de um mar de nuvens, formando a mais bela imagem. Fico pensando: ir ao Pico da Bandeira e não ver o sol nascer, é como ir à Praça de São Pedro num domingo e não assistir ao Ângelus dado pelo Papa, para um católico. Não faz sentido. E mesmo assim, estávamos felizes por ter aguentado e sobrevivido àquela experiência.

Talvez julgue um pouco exagerada essa narrativa, mas só entende o que passamos e sentimos lá quem passar pela mesma experiência.

Chegamos ao terreirão por volta de 9:00, debaixo de um forte sol. O pessoal já estava desarmando acampamento para descer. Esperamos reunir todos que subiram, lanchamos e tiramos algumas fotos para recordar aquele dia.
Quando estava tudo pronto, descemos para a tronqueira. Saímos do terreirão sobre forte sol, e chegamos à tronqueira por volta das 10:00 e coisa alguma, entre densa névoa e céu fechado, que pouco depois se transformou numa leve chuva. Conversamos com pessoas de variadas cidades e regiões que também estavam lá em cima. E todos, que tinham ido até o cume, tinha a mesma opinião. Que nunca tinham passado tanto aperto como naquela noite. Quando perguntei se iriam voltar ano que vem, as respostas eram as mais diferentes. Um disse: “Deus que me livre! Eu nunca mais volto nesse lugar!”. Outro: “Já sofri demais para uma vida”. E um: “Sim, mas vou voltar mais bem equipado”.

E nós, o que faremos em 2008? Eu pretendo voltar e poder ver aquilo pelo qual, em vão, fui motivado a passar por tudo isso: O sol nascer.

Fica assim então.
Obrigado amigos!

Leonardo (Eu), Brunão, Daniel, Wladimir, Lívio, Fernanda, Flaviano, Monalisa, Flavinho, Tica e sua amiga de Ouro Preto.

08 February 2010

Quentura

Lápis e papel arquivam
aquilo que
os olhos atentos veem.

Mãos se sujam,
pés se encharcam,
o suor escorre,
e o coração bate feliz.

Sensação de abafo
umidade constante.
O vento quente
vai de encontro
ao rosto desbravador.

Exuberantes formas
atraem a atenção
constantemente
aos movimentos e sons.

Um retorno signficante
ao meio escolhido
como quintal e escritório.

07 November 2009

Opinião pessoal

Revoltante situação humana em terra brazilis.
Se a chuva molha o telhado,
há preocupação.
Se molha o do vizinho,
que se "fôda".

A indelicadeza e a falta de educação,
são constantes.
Não se usa mais o sorriso
ou o bom dia,
somente o "vaitománocufidumaégua".

Ser consciente de tal situação entristece.
Querer fazer em prol da mudança,
mais ainda.
A convenção geral prevalece e,
já se tornou domínio público.

Dá medo querer colocar uma nova vida
em meio a esse caos.
Apesar da tendência universal à entropia,
a esperança perdura,
ínfima, mas perdura.

Infelizmente, no país em que vivemos,
conduz-se à raridade situações de gentileza voluntária.
Sem se considerar a situação altruísta.
Pois esta pra mim,
nunca existiu no universo humano!