Laelia é uma orquídea presente no Brasil e uma das plantas mais cultuadas pelos orquidófilos. São conhecidas por volta de 60 espécies. Muito confundida com a Cattleya, sua identificação só é possível pela diferença entre o número de políneas de cada gênero: as Laelia têm oito políneas iguais e as Cattleya, quatro.
As Laelia são mais frequentes no Brasil e na América Central. As do México são encontradas em altitudes mais elevadas enquanto no Brasil são comuns nas planícies em locais quentes e úmidos.
Toleram a luz solar da manhã e ficam bem a meia sombra. Evite exposição por tempo prolongado do sol da manhã e também a escuridão excessiva. Deve ser regada diariamente no verão e a rega deve ser reduzida de acordo com a proximidade do inverno.
Tem maior crescimento na estação seca. Algumas Laelia como as espécies rupícolas do Brasil, se beneficiam do período mais seco.
Foi sugerido algumas vezes na literatura que o gênero Laelia é composto de dois grupos de espécies sem relação, um no sudeste do Brasil e outro no México.
Com a análise da sequência do DNA, van den Berg et al. apresentou em publicação evidências de que as espécies brasileiras são na realidade fortemente relacionadas ao genêro Sophronitis e não as espécies Mexicanas.
De acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Botânica, as espécies mexicanas retém o nome Laelia. Consequentemente, Van den Berg e Chase (Lindleyana, Junho 2000) propuseram novas combinações de espécies de Laelia brasileiras no Sophronitis.
Possuem pseudobulbos com uma ou duas folhas, dependendo da espécie, hastes florais eretas, uniflorais ou multiflorais, sempre saindo do ápice dos pseudobulbos. São plantas epífitas na sua maioria, mas possuem um grupo de plantas que crescem sobre rochas, denominadas rupícolas. Por tratar-se de um gênero extenso, existem alguns subgrupos de plantas, as quais são cultivadas diferentemente umas das outras. Porém, de forma geral, as Laelia rupícolas gostam de temperaturas mais baixas, luz intensa, alta umidade ambiente e ótima drenagem. Devem ser cultivadas em vasos com substrato que pode pedriscos ou casca de peroba com sphagnum à sua volta, apesar de que seu cultivo é bastante difícil e não recomendado para iniciantes. As epífitas de forma geral são cultivadas em vasos de barro. Necessitam de boa luminosidade, porém menos intensa do que as rupícolas, que crescem muitas vezes a pleno sol. Elas gostam de umidade ambiente e crescem bem se cultivadas junto às Cattleya. Algumas espécies como: L. pumila, L. praestans, L. dayana, L. alaorii e L. jongheana, são de cultivo mais complexo e devem ser colocadas em vasos de barro, mas sobre uma casca com sphagnum à sua volta e não devem ser adubadas freqüentemente.
Este gênero encontra-se ameaçado pela intensa destruição de seu hábitat, por isto, este gênero merece especial atenção.
Principais espécies: L. alaorii, L. anceps, L. autumnalis, L. briegeri, L. cinuabarina, L. fidelensis, L. harpophylla, L. jongheana, L. lobata, L. milteri, L. pumila, L. praestans, L. purpurata, L. rubescens, L. sincorama, L. tenebrosa, L. xanthina.
Laelia purpurata var. cereja
Laelia rubescens
Fonte:
www.delfinadearaujo.com
"Copyright © 1996-1999 Sergio Araujo Fotografia S/C Ltda. Todos os direitos reservados. Protegido pela lei de direito autoral do Brasil e por tratados internacionais."
www.orquideana.com.br
03 May 2010
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Adorei a postagem, porem para o que eu estava procurando, as dicas ficaram meio vaga.É que eu estou procurando, como cultivar a Laelia harpophylla, porque tenho uma e não consigo desenvolve-la, ultimamente ela está em uma caxeta com sphagnum. Gostaria se possíve, pudesse me dar uma dica, que ficarei-lhe muito grato.
ReplyDeleteAtenciosamente.