Paladar

Gostos não são singulares.
Diante a diversidade papilar,
fazem-se reais as variantes

Do féu ao mel,
grandes possibilidades.
Tem-se que experimentar

Com o coração tranquilo
vêm gostos mais,
mais suaves, amenos...

Apesar da consciência
da existência do outro lado,
há oblonga preferência.

Sentir o gosto amigo
e saltar da boca
uníssono...
TE AMO!!!

Ao amigo

Leveza de olhares,
Cenas exauridas de classificação,
Vento na cara.
Liberdade!

Estado de espírito
momentâneo...
assim como,
uma passagem terrena.

Quanto deve durar?
A Mãe define,
contiguamente às criações
do bicho homem,
que insistem em reduzí-la.

Pés descalços,
Sorriso na cara,
Cabelos atrapalhados.
Assim era ele.
Assim sempre o será!

Bruno em registro,
Irmão para nós.
Passagem curta,
mas marcante!

Assim se fez...

Quarta

Doze dias,
duro danado durante.
Dedicação.
Dando delongas,
devaneios, dádiva

Durante deslocamento,
descida, declive
Desatenção?
Descuido?
Destino?
Death
definitivamente...

Depois do degelo,
desregulado desde diafragma.
Desajuste, debilidade,
descobertas.
Desistir?

Dias de dureza.
Dedos debilitados dão direção.
D'aonde?
Da dádiva diária
da dança do Dotô.

Diante disso
dá-se decisão:
Daqui decolas decente
diante da dificuldade
de dias duros.